25 de out. de 2013

DST & Gravidez

A gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis, podendo ela infectar-se pelas mesmas doenças que acometem as mulheres não grávidas. Na gravidez, ao contrário, a mulher fica até mais suscetível à infecções pois, nesta condição, ocorre fisiologicamente (naturalmente) uma diminuição nos mecanismos de defesa do seu organismo. 
Os cuidados em relação a uma possível contaminação por alguma DST devem ser redobrados pois, além de preocupar-se com a sua proteção, a mulher grávida deve dedicar-se a proteger também a criança que está sendo gerada, com um outro problema a ser também considerado, que é a limitação ao uso de alguns medicamentos no período gestacional, em razão de potenciais efeitos nocivos sobre o feto.

Muitas DSTs que afetam as mulheres são silenciosas, ou seja, não apresentam sinais ou sintomas, cursando sem a mulher saber que está doente, estando aí mais uma razão da importância da realização de um bom acompanhamento pré-natal.

Possíveis consequências para a mulher:
Uma grávida que "pega" uma DST pode apresentar, as seguintes possíveis consequências tanto para a gestação em andamento quanto para a sua saúde futura: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc.

Possíveis consequências para o bebê:
A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente. Essa transmissão pode ocorrer antes, durante ou depois do nascimento.
O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.
Outras DSTs, como a gonorréia, clamídia, herpes etc podem ser transmitidas para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto.
O vírus HIV pode ainda ser transmitido ao bebê após o nascimento, através da amamentação.

As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.

Pré-Natal
Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.

Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas etc

O Ministério da Saúde recomenda que sejam feitos pelo menos dois testes de HIV e de sífilis durante o pré-natal.

Tratamento:
Doenças como a gonorréia, sífilis, tricomoníase, clamídia, assim como as vaginoses bacterianas, podem ser tratadas e curadas com antibióticos durante a gravidez.

Não há cura para as DSTs virais como herpes genital e HIV, mas o uso de medicamentos antivirais podem reduzir os sintomas nas mulheres grávidas.

As mulheres cujas provas de detecção da hepatite B foram negativas, podem receber vacina contra a hepatite B durante a gravidez.

Prevenção:
A maneira mais segura da mulher evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis é o de ter uma relação duradoura, mutuamente monogâmica, com parceiro sabida e comprovadamente sadio.

As camisinhas, quando usadas corretamente, são muito eficazes para evitar a transmissão do HIV. Da mesma forma, podem reduzir o risco de transmissão de gonorréia e das vaginites ou uretrites não gonocócicas (infecção por clamídia, trichomonas, etc).

As camisinhas podem reduzir também o risco de transmissão de herpes genital, sífilis e cancro mole somente se a área infectante estiver protegida, isto é, recoberta pelo preservativo.

Embora se desconheça precisamente o efeito da camisinha na prevenção da infecção pelo HPV, há trabalhos médicos associando o uso do preservativo a uma taxa menor de câncer cervical, que é, como se sabe, uma patologia relacionada com a infecção por esse vírus.

Já existe vacina contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. A vacina confere proteção contra os tipos de vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais.

Na presença de lesões ativas do herpes genital, uma cesariana pode ser indicada com a finalidade de proteger o recém-nascido de uma possível contaminação na sua passagem pelo canal do parto.

Nos países desenvolvidos, a administração de drogas anti-retrovirais em paciente soro-positivas somados à indicação de cesariana programada e a proibição da amamentação materna reduziram significativamente a transmissão vertical do HIV, com a consequente diminuição da incidência de AIDS em recém-nascidos.

Fonte: http://www.dst.com.br/gravidez

23 de out. de 2013

Doula


O que significa "doula"


A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.

Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar. 

                                                   O que a doula faz? 


Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A doula e o pai ou acompanhante
A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico. 


O que a doula não faz?
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
  • diminuir em 50% as taxas de cesárea
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina
  • diminuir em 40% o uso de forceps. 
  •  
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.

Fonte: Ana Cris Duarte
Doulas.com.br

17 de out. de 2013

Licença-Maternidade

Quem tem direito à licença-maternidade?

A licença-maternidade é um direito de todas as mulheres que trabalham no Brasil e que contribuem para a Previdência Social (INSS), seja através de empregos com carteira assinada, temporários, trabalhos terceirizados e autônomos ou ainda trabalhos domésticos.
O valor da licença-maternidade é igual ao do salário mensal no caso de quem tiver carteira assinada ou exercer trabalho doméstico.
Mesmo donas-de-casa ou estudantes que não tenham salário, mas que decidam pagar mensalmente para a Previdência, podem usufruir da licença depois de pelo menos 10 meses de contribuições. Nesse caso, o valor do salário-maternidade é o do salário referência da contribuição (se a pessoa contribui sobre o salário mínimo, recebe na licença um salário mínimo por mês).
Têm direito ainda ao afastamento mulheres que sofrem um aborto espontâneo ou dão à luz um bebê natimorto, assim como mulheres que adotam crianças.

De quanto tempo é o afastamento?

O afastamento é de no mínimo quatro meses ou 120 dias corridos -- que vale para todas as mulheres -- e de no máximo seis meses, dependendo do tipo de ocupação que a futura mamãe tenha. Isso porque a lei que prevê a ampliação da licença de quatro para seis meses ainda não foi aprovada para todas as categorias profissionais.
Atualmente as funcionárias públicas federais têm direito ao afastamento de seis meses ou 180 dias, assim como servidoras da maioria dos Estados do país e de inúmeros municípios. Além delas, mulheres que trabalham para empresas privadas podem ou não ter o benefício, dependendo da decisão da própria companhia, que recebe um incentivo fiscal para estender a licença, mas não é obrigada a fazê-lo.
Alguns sindicatos do país também procuram negociar junto às empresas a ampliação para seis meses da licença para trabalhadoras dos seus setores. A maneira mais garantida de você saber se terá ou não direito aos seis meses é procurando informações no departamento de recursos humanos da sua companhia ou conversando diretamente com seu chefe, se estiver em uma empresa menor.
No caso específico de adoções, o tempo de licença varia conforme a idade da criança adotada. Se ela tiver até 1 ano de idade, a licença é de 120 dias; se tiver entre 1 e 4 anos, a licença é de 60 dias; e se tiver de 4 a 8 anos, a licença é de 30 dias.
Abortos espontâneos antes de 23 semanas de gestação dão direito a um afastamento de duas semanas. Perdas após a 23a semana são consideradas pela lei como parto, portanto a licença passa a ser de 120 dias. 

Quem paga o salário da licença-maternidade?

No caso de mulheres com carteira assinada, a empresa paga o salário integral, que depois é repassado à companhia pelo INSS. Nas instâncias em que a empresa concede a ampliação de dois meses da licença, para os 180 dias, o empregador paga a totalidade desses salários e depois desconta o valor inteiro do imposto de renda.
Para as mães que são autônomas, exercem trabalho doméstico ou adotam um bebê, o pedido da licença tem que ser feito diretamente na Previdência, que se encarregará dos pagamentos.
Mulheres com mais de um vínculo empregatício têm direito a receber o salário-maternidade relativo a cada um dos empregos.

E quem estiver desempregada pode receber a licença ?

Sim, as mulheres desempregadas também têm direito à licença, lembrando que grávidas com carteira assinada não podem ser demitidas a partir do momento em que notificam a gestação ao empregador e se não estão mais em período de experiência de três meses. A empresa que demitir uma mulher grávida sem ser por justa causa deve pagar todos os salários correspondentes ao período de licença a que ela teria direito, além dos outros direitos trabalhistas.
No caso de uma demissão por justa causa ou por iniciativa da própria da mulher, ela terá direito à licença remunerada paga pelo governo, mesmo que tenha parado de contribuir à Previdência durante um determinado prazo.
Esse prazo é de 12 meses a partir da demissão ou da última contribuição para todas as pessoas e de 24 meses para aquelas que tenham contribuído por ao menos 10 anos. O período de "proteção previdenciária" pode ainda ser estendido por outros 12 meses se a mãe comprovar que continua desempregada.
Um exemplo prático. Uma mulher que foi demitida em janeiro, parou imediatamente de pagar o INSS e ficou grávida no mês seguinte ainda assim poderá entrar com o pedido de salário-maternidade junto ao governo. O valor do salário será calculado de acordo com a categoria profissional a que pertence a pessoa.

A partir de quando vale a licença-maternidade?

Na verdade, o afastamento começa quando a futura mamãe decidir -- pode ser até 28 dias antes do parto, ou então a partir da data de nascimento do bebê. Se tiver algum problema médico, é possível ampliar o repouso duas semanas antes e duas semanas depois do parto (com apresentação de atestado médico).
Para se que se inicie o recebimento do salário-maternidade, é necessário apresentar um atestado médico ou a certidão de nascimento do bebê. Fora esses documentos, as empresas costumam também pedir a carteira de trabalho e o número do PIS.
Para mais informações sobre licença-maternidade e diferentes categorias profissionais, acesse o site da Previdência Social e procure por "salário-maternidade".

A mulher pode juntar férias à licença-maternidade?

Sim, é possível juntar os 30 dias de férias à licença-maternidade. Para isso, a mulher tem de ter direito às férias (depois de um ano de trabalho) e precisa da aprovação da empresa.
As férias costumam ser acrescentadas ao final da licença-maternidade.
Vale lembrar que os meses de afastamento da licença equivalem normalmente como trabalho para a contagem do direito às próximas férias.

E o pai, tem direito a afastamento?

O pai da criança tem direito a uma licença-paternidade remunerada de cinco dias corridos, a partir da data de nascimento do bebê.
A licença-paternidade vale para funcionários com carteira assinada.
Existem projetos tramitando no Congresso brasileiro para ampliar a licença para 15 dias corridos.


15 de out. de 2013

Vejam as 10 regras de etiqueta para a visita ao recém nascido





1) Evitem visitas no mesmo dia em que o bebê nasceu
A maioria das mamães passa muitas horas em trabalho de parto e depois que os bebês nascem ficam EXAUSTAS! Dependendo da hora em que o bebê nasceu (se foi de madrugada, por exemplo) é melhor deixar a visita para o segundo dia. Claro que se você for muito íntimo ou um parente bem próximo – como vovós/ôs e titias/os – a mamãe vai lhe querer por perto, mas é sempre bom perguntar antes! Bom senso é tudo!

2) Nunca visitem a nova mamãe no período da noite
Sei que muita gente trabalha e só consegue ir nesse horário, mas saibam que o recém-nascido realmente traz muita mudança na rotina e até a mamãe se acostumar demora um pouco. Portanto, a não ser que a mamãe insista bastante, visitas após às 20h nem pensar!

3) Nunca peçam para carregar o bebê no colo!
Se a nova mamãe quiser que você segure o bebê, ela vai lhe oferecer. Caso contrário, não peça. Pedir para acordar o bebê então, NEM PENSAR! Acreditem que tem gente que pede mesmo esse absurdo, rsrsrs!!!

4) Fotos do bebê
Se quiserem tirar fotos do bebê, perguntem para a mamãe se pode! Se ela permitir, não coloquem FLASH de jeito nenhum!

5)  Visita rápida
Façam uma visita rápida: fiquem pouco tempo na maternidade ou na casa. Acredito que uma vista de até uns 40 minutos é o ideal. Se você for um parente muito próximo pode ficar o tempo que considerar necessário, só preste atenção se a mamãe não está cansada ou quer tirar uma soneca.
Lembro de ficar tão cansada quando o Olavinho era bebê, que quando ele dormia durante o dia, era o momento em que eu aproveitava para descansar também.

6) Hora das mamadas: deixem a mamãe e bebê sozinhos!
Assim que o bebê nasce, as mamães ficam um pouco estressadas com o momento das mamadas por diversos motivos: não sabem se o leite vai descer, o início das mamadas doem demais, os seios estão extremamente grandes etc. Ou seja, não fiquem de jeito nenhum observando a mamãe dar as mamadas ao bebê! Saiam do quarto e deixem esse momento íntimo apenas entre eles!

7) Pode levar crianças?
Acho sempre bom ligar antes e perguntar para a mamãe, pois é uma decisão muito pessoal, eu gostei muito de receber todas as crianças que foram nos visitar, mas se você não tiver intimidade, melhor não levar! Me lembro que quando o Olavinho nasceu, teve uma priminha dele que foi visitá-lo na maternidade e, no dia seguinte, descobrimos que ela estava com catapora! Bom, vocês podem imaginar nosso desespero… E até termos certeza de que o Olavinho estava bem foi mais de uma semana! Até o pediatra ficou superpreocupado! Por isso, é sempre bom perguntar antes e ter certeza de que as crianças que acompanharão não estão com absolutamente nenhuma doença!

8) A mamãe normalmente está bem sensível nos primeiros dias do nascimento
Não façam comparações do tipo de parto, sobre o peso com que a criança nasceu ou sobre ter ou não que amamentar! Lembrem-se que muitas vezes QUERER não é PODER! E só quem é mãe e passou por uma gravidez sabe disso. Eu queria MUITO ter tido parto normal mas infelizmente não foi possível… Então, é muito deselegante quando chega alguém (normalmente aquela/e amiga /o que ainda não teve filho) dizendo sobre o tipo de parto ideal, sobre o peso ideal etc..!

9) Lembrancinhas
Não é legal o visitante querer levar lembrancinhas para outras pessoas que não estejam na visita! Normalmente, as lembrancinhas são contadas. Com certeza a mamãe vai entregar algumas lembrancinhas extras se quiser que o visitante entregue para alguém!


10) Cheiros
Por último, é legal não chegar com um perfume muito forte ou cheiro de cigarro (óbvio) para uma visita ao recém-nascido!

10 de out. de 2013

Dicas da Blogueira



Ao iniciar a amamentação do meu filho, tive os problemas pelos quais muitas mães passam: as doloridas fissuras no bico do seio. Essas feridas surgem quando a “pega” do bebê ainda não está correta, coisa que geralmente leva algum tempo. Por isso são um tanto quanto comuns em amamentadoras iniciantes, e dóem muito.
A pomada de lanolina é natural obtido a partir da cera de lã, e é indicada para tratar essas fissuras porque produz uma fina barreira na pele, impedindo a perda da umidade e acelerando a cicatrização. As pomadas de lanolina ainda têm mais um benefício enorme: justamente por serem naturais são inócuas ao bebê, não precisando ser retiradas antes de cada mamada.
Tem uma consistência grossa, mas logo é absorvida pela pele. De fato acelera a cicatrização, e me ajudou muito na cicatrização. Meu seio sarou completamente em torno de uns 3 dias, e logo pude voltar a amamentar sem dores e sim com prazer.
De fato uma pomada muito boa, recomendada por vários obstetras e muitas mães. Um tubo de 60g da Lansinoh sai entre R$ 50 a R$100 reais (enquanto nos EUA sai por 9 dólares, mas enfim)
Modo de usar na gestação:
  • Passar nos mamilos duas vezes ao dia: 1 vez de manhã e 1 vez a noite;
Modo de usar durante a amamentação:
  • Passar nos mamilos antes e depois do bebê mamar;

9 de out. de 2013

Chá de Début do bebê



Chá de Apresentação ou Début do bebê, é isso mesmo que você leu, é um encontro que tem como objetivo apresentar o recém-nascido à família e aos amigos.
O Début teve origem nas culturas antigas de Roma e do Egito, quando era comum que os pais apresentassem o novo bebê por meio de uma festa, celebrada em casa e em que recebiam pequenos presentes feitos a mão de seus convidados. Estas reuniões eram feitas com a intenção de compartilhar a alegria de se ter um recém-nascido e obter apoio emocional em uma fase de tantas mudanças.
Atualmente, o Début do Bebê ou Chá de apresentação é celebrado após um ou dois meses do nascimento do bebê e está se tornando cada vez mais popular. É a última moda no “mundo baby”.

E por que está se tornando tão comum?
Porque as novas mamães preferem não receber visitas ainda na maternidade. Este é um momento que tanto elas quanto o bebê precisam de descanso, tranquilidade e paz para se curtirem e poder sentir e se adaptar aos momentos novos que estão vivendo. São as sensações de descoberta da primeira mamada, o primeiro choro, que são muito especiais e íntimos. Isso sem falar no cansaço e na recuperação da mamãe. Realmente não é o melhor momento para receber visitas.

O chá de apresentação do bebê é uma ótima oportunidade para as mamães dividirem com seus amigos a alegria de ter um novo bebê em casa.
Vale lembrar a importância da decoração do evento, de servir comes e bebes e porque não até colocar uma música suave. Não esqueça das lembrancinhas para os convidados, como agradecimento pela presença e claro, de apresentar o maior presente da família, seu bebê!

7 de out. de 2013

Palavrão...o que fazer?




A independência que vão experimentando pouco a pouco as crianças, as induzem a provar o limite do permitido. Saltam, correm, comem e se vestem sós, e a cada dia descobrem o poder da linguagem. Dizer palavrões é um exemplo disso, principalmente quanto compartilham atividades com crianças mais velhas, e possivelmente com criação e princípios diferentes.
O que você disse? Pergunta a mãe chateada com o filho que acabou de soltar um palavrão. Será essa a melhor maneira de evitar que os filhos digam palavrões? O que podemos fazer diante dos palavrões dos nossos filhos, considerando que cada família impõe limites que consideram aceitáveis, já que nem todos somos ofendidos com as mesmas palavras. Agora, uma coisa queremos deixar bem claro, é que se os pais fazem “vista grossa” com os filhos que os ofendem com palavrões, desrespeitando-os desde pequenos, com toda certeza, quando esses se tornarem adolescentes, ficará muito mais difícil impor-lhes limites ou disciplinas.
Já dizia o sábio Salomão: “Ensina a criança o caminho que deve andar, e quando ainda for velho, não se desviará dele”. Alertando que ensinar não é apenas dizer o que a criança pode ou não, mas é dar exemplo. Palavras sem atitudes são como o vento. Abaixo um resumo das recomendações.
1- Dar exemplo. Se você não quer que seu filho diga palavrões, então também não os profira. Porque o que não se ouviu, não pode se reproduzir ou imitar.
2- Evitar rir ou sorrir diante de qualquer palavrão. Por mais graciosa que possa resultar uma expressão ou algum palavrão, rir-se dele é um grande erro, e incentiva a criança a repetí-la.
3- Explicar de forma simples e clara que estas palavras ofendem, incomodam, que não são respeitosas e que existe um princípio básico nisso tudo: o que não gostaria que fizessem contigo, não faça você também.
4- Manter a calma e não dê importância demais, já que uma atitude em excesso do adulto, pode produzir efeito contrário. A criança deve sentir que os palavrões não são a melhor forma de chamar a atenção dos seus pais. O melhor é reconduzir essa etapa com naturalidade para que os palavrões percam seu poder e seu efeito na criança. A disciplina funciona sempre, desde que seja bem explicada e atinja o seu objetivo.
5- Oferecer alternativas. Incluir outras palavras a um sentimento ou situação em que se encontre a criança. Cada família pode adotar as palavras do seu meio cultural e social que sejam mais oportunas. Ensinar às crianças, por exemplo, que é melhor dizer ao seu irmão que está angustiado, porque quebrou seu carrinho, do que chamá-lo de imbecil ou de burro. Os pais podem inventar alguma palavra nova e divertida para substituir as ofensas. Mas sempre devem chamar a atenção para o respeito entre familiares, porque as atitudes de uma criança dentro de casa, certamente refletirão numa atitude semelhante fora dela.
6- Oferecer leituras para aumentar o vocabulário da criança e fazê-la descobrir novas expressões, exclamações,...mais divertidas.

Se a situação persistir, talvez os pais deveriam avaliar outras causas, por exemplo, se dão suficiente atenção à criança ou se estão sendo extremamente rígidos com sua educação. Pode ser que a criança esteja utilizando os insultos só para chamar a atenção dos seus pais. Pode ser que quando se portam bem, não lhe dêem muita importância como quando se portam mal.

Fonte: guiainfantil.com

4 de out. de 2013

SHANTALA

Milenar técnica indiana, a Shantala é mais utilizada em crianças com idade a partir de 1 mês de vida até três anos de idade. Realizada com a ajuda de óleo de amêndoas ou outro específico para os pequeninos, a massagem leva para a criança uma sensação de prazer e segurança que remete às lembranças dos movimentos intra-uterinos.
Além de despertar confiança e fortalecer um vínculo como bebê , a Shantala acalma, relaxa, reduz prisões de ventres e ainda alivia as terríveis cólicas.
Confira mais benefícios da massagem nas crianças
SISTEMA GASTRO-INTESTINAL - A massagem ajuda a digestão, alivia as cólicas, os gases e reduz a dor intestinal.
SISTEMA RESPIRATÓRIO – Promove equilíbrio da respiração e facilita a libertação de expectoração.
SISTEMA CIRCULATÓRIO - Auxilia a circulação e promove aumento de oxigênio que contribui para a eliminação de toxinas.
SISTEMA MUSCULAR – Produz efeito relaxante e tonificante.


APRENDA A FAZER A SHANTALA

TOCANDO O ROSTO - (sem o uso do óleo) *A massagem no rosto estimula a musculatura, preparando o bebê para expressar melhor seus sentimentos. O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê, por isso o toque tem que ser especialmente suave.
Com os polegares no centro da testa, afaste-os, seguindo para o lado acompanhando a linha das sobrancelhas. Retorne ao ponto inicial e reinicie o movimento, avançando sempre mais, até contornar os olhos (A)
A partir do centro da testa, deslize os polegares suavemente, passando pelas laterais do nariz em direção as bochechas, fazendo um pouco mais de pressão nesta região (B)
Deslize os polegares partindo das sobrancelhas, passando pelos olhos (fechando-os), pelas bochechas, até os maxilares. Continue o movimento, acompanhando o maxilar inferior até as orelhas (C)
 
RELAXANDO O PEITO *Os movimentos no peito ajudam a eliminar a tensão da caixa torácica e a ampliar a respiração
Coloque as mãos lado a lado no centro do peito do bebê. Deslize as mãos para os lados passando pelos ombros, braços e mãos (D)
Apóie as mãos na parte inferior da barriga do bebê, afastadas e próximas à lateral do tronco. Com uma das mãos, cruze o tronco do bebê de baixo para cima na diagonal, até passar a borda externa da mão na lateral do pescoço. Neste momento, inicie o movimento com a outra mão na direção oposta. Alterne sucessivamente as mãos (E)

 
TRABALHANDO BRAÇOS E MÃOS (com o uso de óleo) * A massagem nos braços e nas mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as articulações, ativa a circulação e o sistema nervoso central, preparando o bebê para engatinhar e andar
Com uma das mãos segure o braço do bebê na altura do ombro e deslize a outra mão em direção ao pulso. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos (F)
Envolva com as duas mãos o braço do bebê na altura dos ombros. As mãos partem juntas em direção ao punho, em movimentos opostos de vai-e-vem, torneando suavemente o braço. Chegando ao pulso, recomece pelo ombro. Use mais óleo para facilitar este movimento (G)
Para este movimento, não reaplique o óleo em suas mãos. Com os polegares, abra a mão do bebê massageando do centro em direção aos dedos, deslize a palma de sua mão na palma da mão do bebê (H)
 
ATIVANDO A BARRIGA (com o uso do óleo) * Os movimentos nesta região facilitam o funcionamento dos intestinos e a aliminação dos gases, trazendo alívio para as cólicas. A direção da massagem é sempre do peito para baixo e, nos movimentos circulares, o sentido é horário, acompanhando o caminho das fezes e gases no intestino.
Coloque uma das mãos na base do peito e deslize- a até a parte inferior da barriga. Quando uma mão termina, a outra recomeça, num movimento de ondas (I)
Segure os tornozelos do bebê e com as pernas elevadas, repita o movimento anterior com o antebraço (J)
Faça movimentos circulares com as mãos ao redor da barriga, no sentido horário (K)
 
TRABALHANDO PERNAS E PÉS - (com o uso do óleo) *Repita os mesmos movimentos feitos com os braços e mãos nas pernas e pés
Com uma das mãos, segure a coxa do bebê e deslize a outra mão em direção ao tornozelo. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos (L)
Envolva com as duas mãos a perna do bebê, na altura da coxa. As mãos partem juntas em direção ao pé, em movimentos opostos de vai-e-vem, torneando suavemente a perna. Chegando ao pé, recomece pela coxa novamente. Use mais óleo para facilitar este movimento (M)
Comece massageando a planta dos pés. Primeiro o seu polegar parte do calcanhar em direção a cada dedo. Faça uma leve pressão em cada dedinho do pé. Termine passando a palma da sua mão na planta do pé (N)
 
TOCANDO AS COSTAS (com o uso do óleo) * A massagem nas costas e na coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de harmonia para o bebê. Para massagear esta região, vire o bebê de costas (sobre sua perna ou sobre o colchão à sua frente) posicionando o corpinho dele perpendicularmente ao seu tronco e com a cabeça voltada para seu lado esquerdo.
Coloque as mãos na nuca e vá descendo até as nádegas, massageando as costas com um movimento de vai-e-vem das mãos. Volte para a nuca com os mesmos movimentos (O)
Coloque a mão direita sobre as nádegas do bebê, onde deve permanecer para oferecer sustentação. Deslize a mão esquerda a partir da nuca sobre a coluna em direção às nádegas, até as mãos se encontrarem (P)
Segure com a mão direita os pezinhos do bebê. Deslize a mão esquerda da nuca até os calcanhares (Q)
 
EXERCÍCIOS FINAIS * Esses exercícios completam o relaxamento e podem ser feitos no final, antes ou independente da massagem. São importantes para aliviar a tensão nas articulações. Especiais para iniciar a massagem com bebês mais ativos
Segure as mãozinhas do bebê e cruze os braços sobre o peito. Alongue-os delicadamente e cruze novamente (R)
Segure braço e perna opostos e cruze-os sobre o tronco do bebê. Alongue os delicadamente e repita com o outro braço e perna (S)
 
BANHO *Termine a massagem com um banho, se for possível
O contato com a água morna é muito prazeroso e relaxante, pois permite reviver as fortes sensações da vida intra-uterina. A banheira deve estar cheia para que o bebê fique imerso na água e possa aproveitar o relaxamento (U)

 Veja o passo a passo abaixo:

Infecção Urinária

 

A bexiga parece estar mais do que cheia e na hora “H” saem apenas alguns pinguinhos, acompanhados de ardência... Parece familiar? Então, preste atenção porque esse pode ser um sinal de infecção urinária. A disfunção é comum durante a gravidez e, se não for tratada, pode causar complicações na gestação. “Estima-se que de 15% a 20% das mulheres grávidas terão ao menos uma vez a infecção durante o período”, alerta o ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, Alexandre Pupo.
 
A infecção, também conhecida como cistite, na maior parte dos casos é provocada pela bactéria Escherichia coli, integrante da flora intestinal. “Durante a gravidez, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra. A umidade acaba se estendendo tanto de uma região a outra que cria um canal de passagem para as bactérias”, explica Pupo. O organismo feminino está mais suscetível à infecção porque a uretra –canal que leva a urina da bexiga para a vagina - das mulheres é mais curta, facilitando a entrada de organismos indesejáveis no aparelho urinário.
 
Beatriz Galbiatti, obstetra do Hospital São Luiz, também em São Paulo, aponta ainda outro fator para a alta incidência da infecção nas gestantes: “o aumento do volume do útero causa a compressão dos ureteres (vias do aparelho urinário). Com isso, a urina pode ficar acumulada no canal, e como ela é cheia de bactérias acaba facilitando a infecção”, explica.
 
A infecção pode aparecer em qualquer período da gestação. Segundo Pupo, ela é mais comum na segunda metade da gravidez e merece atenção especial no último trimestre. A bexiga tem um contato íntimo com o útero. Portanto, se a infecção urinária não for tratada, as bactérias podem liberar substâncias que causam contrações no útero, levando ao trabalho de parto antes da hora.
 
Sintomas: a hora de procurar o médico
Um dos principais sintomas da infecção urinária é o aumento da frequência de idas ao banheiro para fazer xixi. E aí é que está o problema. “Como durante a gravidez a mulher naturalmente urina mais (já que a bexiga fica apertada pelo útero que cresce), a infecção pode passar despercebida”, diz Galbiatti.
 
É preciso ficar atenta aos outros sintomas da infecção: sensação de peso no baixo ventre, sensação de bexiga cheia, alteração da cor e/ou odor da urina, desconforto e ardência ao urinar. Pupo ressalta que a dor nesse caso é constante. “Quando ela aparece só no final, quando o xixi está terminando de sair, pode ser sinal de infecção vaginal (tipo candidíase, por exemplo) e não urinária”, alerta.
 

Febre e dor na lombar (região dos rins) também estar associados aos sintomas acima. Nesse caso, a procura pelo médico deve ser imediata. “Na gravidez é mais comum que a infecção progrida para os rins, necessitando de tratamento urgente”, diz Pupo. Ao sinal de qualquer um dos sintomas, o melhor é procurar o médico para fazer o exame de urina. O tratamento da infecção é feito com antibiótico, que deve ser indicado pelo médico para que não afete o desenvolvimento do bebê.
 
Pequenas medidas que ajudam a prevenir uma infecção urinária
Pode parecer contraditório, mas quanto mais você for ao banheiro, mais estará contribuindo para o seu organismo ficar livre dessa infecção. “Fazer xixi é uma grande defesa, já que a urina lava o canal urinal”, diz Pupo. O médico alerta que o hábito de “segurar o xixi” não é saudável e pode provocar uma infecção.
 
Urinar após as relações sexuais também é uma medida preventiva. Assim, as possíveis bactérias que estiverem por ali podem ir embora rapidinho. Cuidar da higiene pessoal é imprescindível para a futura mãe. “É importante passar o papel higiênico seguindo sempre a direção: de frente para trás. E nunca ficar de biquíni ou roupas molhadas por muito tempo”, aconselha Pupo. A escolha da calcinha também pode contribuir para a prevenção. O algodão tem maior poder de absorção, então, é preferível optar por esse material. “E sempre que possível, é bom ficar uns intervalos sem ela”, diz Pupo.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/infeccao-urinaria-e-comum-durante-a-gravidez?utm_source=redesabril_bebe&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_bebe